Medo Moral
Inspira-me fonte astral da aurora boreal, Sobre meu olhar penetrável do horizonte, Com a cintilante forma predominante Dos teus irisados raios, no meu corpo pineal.
Aversa-me em egressas utopias dos pedantes Pactos da magnífica mente humana neural, Jactantes nas fugazes comunidades carentes, Fatigantes dos assédios dessa moralidade infernal;
Das insígnias soslaias à apoteose essencial, Decadente nos néscios afagos de enredo Temente do eufemismo – além-bem e aquém-mal;
Dos enigmas versáteis aos paradigmas que cedo Percorro, pleiteando à luz da erudição austral: Socorro! – contra o corolário do medo moral.
Jeazi Pinheiro, em “O Último Poema”.
Jeazi Pinheiro
Enviado por Jeazi Pinheiro em 23/05/2022
Alterado em 04/06/2024 |